quinta-feira, 9 de julho de 2009

Cegueira diante dos olhos castos

Cegueira diante dos olhos castos


Insaciável minha busca por ti
Mata a minha sede!
A água que tenho bebido é amarga
Mata a minha sede!
A sua água é a única que reporá minhas energias.

Sinto um ardor no peito,
Doi! Mas a dor me traz uma paz
Sei que é uma antítese
Mas me faz bem em alguns segundos
E novamente se torna ruim

Vejo uma corrente de águas
Essas águas estão sujas
E elas saem do limiar do templo
Passam pelo templo...
E não curam nem purificam.

O deus que elas levam
É um deus estranho...
Um deus que faz sinais
Mas que lucra com o vazio das pessoas.

O templo não é mais,
Composto de vasos de barro
Mas de prata e brilhantes
São tão brilhantes dentro dele,
Mas não brilham quando estão fora dele!

Quem sou eu?
E porque estou vendo isto?
Sim, vejo que tem algo errado...
Mas o que fazer?
E como fazer?
(Diego Paulino)

2 comentários:

Unknown disse...

Na verdade esse texto ao mesmo tempo que me traz pensamentos negativos, faz com q eu tente entender a complexidade do mesmo. Realmente, voce eh simples e complexo.

Amanda Nunes disse...

È a pura realidadee, ta td complicado!!